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23 de dezembro de 2010

Pesadelo # - Fato real


Um dia passei por um grande pesadelo, faz algum tempo já, só não pensei em por no blog, mas agora decidi escrever!
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Deitei por alguns minutos na cama da minha mãe para descansar, eu não queria dormir, mas foi inevitável, cai num profundo sono, não tive tempo nem de apagar a luz. Comecei a me sentir como se eu estivesse acordado, como se meus olhos estivessem abertos, eu podia ver tudo, mesmo dormindo. Me levantei e fiquei em pé ao lado da cômoda da minha mãe, então ouvi várias vozes sussurrando em meus ouvidos, foi estranho, duas imagens como fumaça apareceram, uma na minha frente e outra do meu lado, elas começaram a flutuar em minha direção e eu não pude me mexer, percebi que havia mais duas dessas atrás de mim. Eles chegaram bem próximos a mim, querendo me tocar, e realmente senti eles me tocando, foi assustador! Tentei gritar mas minha voz não saia, entrei em desespero. Minha visão começou a escurecer e meu corpo começou a cair lentamente, meus membros começaram a formigar e minha respiração ficou acelerada, não pude ver mais nada, apenas ouvia esses sussurros no meu ouvido. Abri meus olhos, eu estava no longo corredor da minha casa, minha mãe estava na sala, no outro lado do corredor, tentei gritar chamando ela, mas não saia nada. Eu queria sair daquele pesadelo mas não conseguia. Comecei a andar em direção a sala, quando meu corpo começou a flutuar, entrei em desespero, pois eu não tinha mais controle do meu corpo. Esses seres, de fumaça, me jogaram no teto e começaram a me arrastar de um lado para o outro, foi horrível essa sensação. Depois disso eles me pegaram e me jogaram de volta na cama, vi eles novamente ao redor da cama, eu estava imobilizado por alguma coisa. Me corpo começou a rodar na cama, como uma roleta, era como se eu levitasse por um tempo. Cai na cama novamente, minha respiração estava muito acelerada, olhei para parede e um deles estava lá, tentei acordar o mais rápido, eles começaram a desaparecer e meus olhos foram escurecendo e depois foram voltando ao normal. A luz do quarto estava apagada, e percebi que eu não estava com os olhos fechados (dormi com eles abertos?), minha respiração ainda estava acelerada mesmo depois do pesadelo, permaneci imóvel com medo de que o sonho ainda não tivesse acabado. Gritei pra minha mãe, e ela respondeu (não era mais sonho!), perguntei onde ela estava e ela disse que estava na sala, perguntei se ela tinha apagado a luz do quarto e ela disse que sim mas ela tinha acabado de apagar! O.o'
Tudo isso aconteceu quando ela apagou a luz do quarto, foi por alguns instantes, mas parecia que aquilo não ia ter fim. Parecia ter sido real. Até hoje tenho medo de dormir na cama dela!!!! 

# - Fato real

22 de dezembro de 2010

Mundo... apenas...



Sabe... Ando meio cansado desse mundo e de todos as coisas que acontecem nele, as pessoas, as conversas e todas outras coisas bizarras que o ser humano é capaz de fazer. Presas em aparência. Me sinto farto de tanta mentira e egoísmo. Cansei de viver em um mundo sintético, plástico, superficial. Uma rotina, sua vida se resume em rotina, sem sentimento, sem expressões, sem verdades, sem vida. Quero viajar até o mais alto do universo, sentir uma nova sensação, esquecer as pessoas e tudo o que há de mim nelas, quero jogar todos os pedaços de mim fora, pra bem longe, onde eu não possa os ver e jamais verei. Quero esquecer que existe um mundo em baixo dos meus pés, quero esquecer esses bonecos, conhecidos como humanos!     # - INlucidez

20 de dezembro de 2010

"Só os loucos sabem"


Gosto de pessoas estranhas, pessoas rejeitadas, pessoas imperfeitas, não sei por que, mas gosto delas! Gosto de estar com elas, ouvi-las, olhar em seus olhos e entende-las. Essas pessoas tem muito a dizer. Elas não são como os populares, eles são vazios, preferem o que os outros tem e não o que elas são. Prefiro estar com os inteligentes de alma, com aqueles que são esquecidos, com aqueles que não tem histórias pra contar, aqueles que não tem do que se gabar, pessoas simples. Procuro por pessoas de verdade, pessoas que olham nos seus olhos e se importam com você. Procuro pessoas diferentes, estranhas assim como eu!

19 de dezembro de 2010

Como um fantasma!


Todos em sua volta mas ninguém o vê. Você grita mas ninguém pode te ouvir. Você os toca mas ninguém pode te sentir. Você então se cala e deixa como está, pois sabe que mesmo tentando fazer de tudo, você ainda continuará imperceptível. Nada mudará, nada será tão interessante para os outros, suas palavras serão como o vazio e sua presença não será notada. Começa a viver então como um fantasma, perambulando pelos quatro cantos de tudo o que resta a você, tentando compreender todos as coisas e pessoas, todos os sentimentos que você jamais pôde provar. Tudo o que você mais quer é simplesmente ser ouvido, pelo menos uma vez, poder ter a sensação de que alguém se importa com o que diz, ver que há existência dentro de você e que não é um simples vazio. Mas enquanto isso não acontece continuo a escrever, com a esperança de que alguém perceba que não sou um fantasma, por mais complexo que eu seja, eu existo e estou aqui!

18 de dezembro de 2010

Ao menos uma vez...


[...]
 Quem me dera
Ao menos uma vez
Explicar o que ninguém
Consegue entender
Que o que aconteceu
Ainda está por vir
E o futuro não é mais
Como era antigamente.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante
Fala demais
Por não ter nada a dizer.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Entender como um só Deus
Ao mesmo tempo é três
Esse mesmo Deus
Foi morto por vocês
Sua maldade, então
Deixaram Deus tão triste.
[...]

Legião Urbana - Índios

17 de dezembro de 2010

Palavras presas


Sabe quando as vezes você fica em frente ao espelho e permanece olhando pra si mesmo e nada vê além de você mesmo, você procura por algo a mais, olha todo o seu corpo e mesmo assim nada encontra. É o mesmo que andar na mesma rua, a mesma conversa de sempre, os mesmos sorrisos falsos. Você não se odeia, apenas esperava algo a mais de você. Seus olhos ficam perdidos, sem foco, não sabe onde colocar seus pés, é sempre a mesma coisa! Experimentar novas sensações, pular de novos penhascos, mergulhar no mais profundo do oceano, onde jamais puderam ir. Ver lebres pulando em seu quarto, ter um momento de alucinação assim como o de Alice, pelo menos uma vez. Onde? Onde você está nesse momento? Qual é a sua situação? O quão você está preso? Sei o quanto é difícil querer falar e não ser ouvido. Talvez seja por isso que escrevo palavras complexas, difíceis de entender, não são apenas histórias, são lágrimas em forma de letras. Talvez seja por isso que você não entende, porque você não sente! Sinta e se encontre!

16 de dezembro de 2010

Sei o que sente!


Em um lugar frio, vazio. Permaneço com minha cabeça baixa, sem pensamento algum, apenas um sentimento de esperança em te encontrar, em olhar em seus olhos. Posso sentir o que sente, posso ver seus olhos distraídos, suas mãos tímidas, tentando esconder o que sente. O vento balança seus cabelos, você os arruma novamente e olha pra mim. Seus olhos escondem segredos, segredos profundos que tento decifrar. Vejo você vindo em minha direção em meio a neblina, procurando por mim. Olho pra você e então um grande sorriso se espalha em seu rosto. Você então, vem caminhando lentamente até mim e me abraça, suave, delicada. Posso sentir teu coração agora. Olho em seus olhos e vejo sua imagem se desfazendo junto com a neblina. Foi apenas ilusão, foi apenas mais uma de suas imagens em minha mente, um desejo meu, apenas mais um sentimento seu, que toda noite tento decifrar. Sei que não está aqui, mas sei o que sente. Você é um enigma guardado em meu coração. Enigma que tento decifrar. Quem é você?

Inspiração:        Maaah...

14 de dezembro de 2010

Silencio


Mesmo que o silencio estivesse ao meu redor e pudesse me tocar , ele não conseguiria calar minha voz, nem reprimir minhas emoções, mas mesmo assim eu estaria nele. Mesmo que minha alma anseie por ele, ele jamais tomará minha vida por completo, jamais conseguirei preencher todo o resto do vazio que mantenho comigo. Ele é um lugar inabitável, um lugar sem direção, um lugar acolhedor. Ele me cerca como uma fumaça, minha alma dança, meu corpo flutua, sem medo, sem direção. Estou no silencio. Procuro pelo silencio. Procuro por mim mesmo, sem medo, no silencio.

7 de dezembro de 2010

Meu brinquedo de viver.


Cansei de viver na mesma roda gigante, rodando na mesma gaiola, na mesma velocidade, vivendo na mesma cinza, andando na mesma rua, sobre o mesmo luar de sempre. Com o mesmo ritmo de sempre, a mesma musica e sempre a mesma dança e o mesmo pensamento, as mesmas palavras. Falsa glorificação, auto glorificação, passos lentos e risos num espelho quebrado. Pra que tanta regra, tanta pressão, pouco sim e muito não. Vida aprisionada em minhas próprias limitações, meus medos. Sei que não posso ser tudo o que quero ser, mas sei também que não devo desistir dos meus sonhos, sei que lá na frente algo me espera, algo muito grande me espera. Meus olhos se abriram e pude ver que eu estava girando em uma roda gigante, fixa em seu eixo, sem movimento, uma falsa locomoção!


"Algo sempre me leva de volta a você. Não demora muito.
Não importa o que eu diga ou faça, ainda sinto você aqui, até o momento que vou embora.
Você me prende sem me tocar. Me aprisiona sem correntes
Eu nunca quis tanto algo, quanto mergulhar em seu amor e não sentir a tempestade [...]"
"[...] Você me amou porque sou frágil, quando pensei que estivesse forte.
Mas você me toca por um momento, e toda a minha frágil força vai embora."

Sara Bareilles - Gravity


5 de dezembro de 2010

Meu grito!


Minhas palavras se aprisionam na minha boca, elas se emudecem, não sai nem se quer uma palavra. Minhas atitudes se tornam mórbidas, minha alma se enfraquece, meus olhos olham para um céu vazio, sem estrelas, sem lua, sem brilho, sem vida. Tudo o que posso sentir no momento é o vento, é a minha alma desejando saltar pra fora de mim. Posso sentir um grito agudo dentro de mim, sou eu, querendo ser eu. Algo me chama pra dentro de mim. Quero me conhecer, mas não fazendo o que é errado, mas sim saber quem sou na verdade, quem é esse que grita dentro de mim. Me sinto revoltado, me sinto mais livre do que nunca!