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10 de janeiro de 2010

Um amante do vento [5]


[...]

 Estou a espera de você, mas você nunca chega, por favor não me deixa sozinho com o vento, vem ao meu encontro, eu quero te conhecer. Meu coração está pedindo por sua presença aqui do meu lado, venha esquentar minhas noites frias, venha fazer companhia p/ mim, eu preciso de você, até quando vou ficar aqui na esperança de te ter?
  Finalmente chego em casa, chego ao único lugar em que posso me esconder da escuridão da noite. O vento continua a soprar lá fora, posso ouvir as arvores balançando, posso ouvir tambem o vento batendo nas paredes da minha casa. Mais uma noite fria e de solidão. Deito em minha cama e começo a pensar em tudo o que já fiz e vi que tudo o que fiz foi inutil e agora me vejo como um escritor e ex-ator fracassado. Começo a me perguntar quem na verdade sou, e do nada um grande silêncio invade minha mente. Meus olhos percorrem o quarto, então olho pra janela e começo admirar o céu, começo a lembrar das minhas peças e dos personagens e então um nome surge em meus pensamentos: Charles Dorwann, esse sou eu. Um escritor e ex-ator que é apaixonado pelo vento. Minha vida se resume em várias decepções, mas sei que isso é passado, tenho muito pra viver ainda.

[...] continua

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